Entidades da sociedade civil esperam a definição de ações concretas para enfrentar as mudanças climáticas na COP30, em Belém, no Pará. Para elas, é preocupante a falta de compromisso dos países com o Acordo de Paris, de 2015, que busca impedir um aumento da temperatura do planeta.
André Guimarães, diretor executivo do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, diz que a sociedade precisa fazer pressão.
Para Ciro Brito, analista de políticas climáticas do ISA – Instituto Socioambiental, a COP na Amazônia permite encontrar soluções para o planeta a partir participação dos povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais. A sociedade civil terá espaço de diálogo dentro da programação oficial da COP30, no espaço chamado greenzone – a zona verde – com centenas de atividades programadas.
Em Belém ocorre também uma série de atividades paralelas, como a Cúpula dos Povos, que começa na quarta-feira, na Universidade Federal do Pará. O evento vai reunir movimentos sociais, indígenas, quilombolas e ribeirinhos de mais de 62 países para discutir uma transição justa do clima.


